A Nazaré depois da praia

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Não é segredo para quem nos conhece que nós não ligamos a praia. Sempre que tentamos ir à praia, acabamos por desistir a poucos metros quando apanhamos uma boa esplanada com cerveja e petiscos. Gostamos da praia sim, mas depois do pico de verão. Gostamos das praias vazias, e nunca para passar lá o dia. Então o ano passado lá fomos nós passear durante uma semana em finais de Setembro. Essa viagem tem muito que contar, mas vamos lá passo a passo. E o primeiro passo foi em direcção à Nazaré. Fomos para descansar e passear numa terra deserta e a descansar da azáfama de verão. Fomos recebidos pela Marta e pelo Tiago, mas ainda recebemos visitas de mais amigos: o David e a Rute, o Né e a Sofia. Deu para conhecer sítios novos, gente nova e comer e beber bem.

Conhecemos o “Sitiado” e os seus fantásticos petiscos, comemos uma excelente feijoada de gambas na “Tasquinha” e não nos podemos esquecer das bifanas do “Zé das Caldas da Rainha” nas festas do Sítio, sempre acompanhados de agradável vinho, gin ou cerveja. Mas falaremos de cada um destes depois, dando-lhes o merecido destaque. Por agora é só Nazaré. As praias da Nazaré e por ali perto, o Farol, os passeios.

Vale a pena ir à Nazaré. E para quem seja como nós, ou mesmo para os malucos por praia, experimentem passar por lá nesta altura. Vão conseguir ver a Nazaré com outros olhos, aproveitar de outra maneira. Mas a viagem ainda agora começou e há muito para contar por isso apertem o cinto que vamos arrancar.

Podem ver mais algumas fotos por aqui.

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Susana GomesMarch 26, 2014 – 20:23

Cá em casa é igual… pouca praia e só fora de época.
Ficam sempre mais bonitas ;)

Tudo qué Bonito!March 27, 2014 – 11:19

E pela Nazaré há muita coisa boa para experimentar. Se não conhecem, é de passar por lá.

Tarte de couve, alcachofras e requeijão

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Esta semana fiz duas tartes, mas esta foi a que gostei mais. O processo, de qualquer forma, é muito parecido, mudando apenas alguns ingredientes, por isso fiquem com a ideia e façam com o que tiverem à mão ou com aquilo que vos apetecer na altura.

Eu fiz com requeijão, alcachofras, couve portuguesa e parmesão. Esta tarte é bastante simples de executar e o resultado é muito saboroso. Ainda por cima acompanha muito bem as sopas deste inverno. Vamos começar por untar a forma da tarte. Depois escolhemos 3 ou 4 folhas grandes de couve e tiramos os talos. Cortamos depois as folhas para ficarem bastante finas. As alcachofras (eu usei 1 lata, apenas o coração) são picadas também. Juntamos no mesmo recipiente a couve, as alcachofras, o requeijão (250g), o parmesão (125g) e 4 ovos previamente batidos. Temperamos com sal e pimenta a gosto e misturamos tudo bem. Colocamos tudo na forma, ralamos mais um pouco de parmesão por cima e regamos com um fio de azeite. Entretanto não se esqueçam de aquecer o forno! Agora basta pôr a tarte no forno e esperar que fique dourada por cima.

Nós como somos uns gulosos, comemos pouco depois de sair do forno, o que dificulta o fatiar. Depois de arrefecer é muito mais fácil, mas façam como gostam mais. Ninguém está a ver.:)

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A estreia do “Diz qué bonito!”

Temos aqui uma série de coisas boas para partilhar com vocês. Anda muita coisa bonita por essa internet fora e por isso não vos podemos trazer todas, mas trazemos algumas. Desde um queijo brie com frutos silvestres e nozes de deixar água na boca, passando por scones de tomilho e batata doce e terminando numa série de 15 cocktails apropriados para o tempo frio. Vêm todas estas ideias de outros blogs de cozinha que vale a pena seguir com atenção. É malta que anda cá há mais tempo que nós, e sabe muito bem o que anda por aqui a fazer.:)

As fotografias seguintes são da autoria de cada um dos blogues de onde foram retiradas e têm todas links para os sitios de onde vieram, por isso toca a visitar!

A Ana Novais é a pessoa por detrás do «Petiscos & Miminhos» e nós fomos lá roubar duas receitas para este primeiro Diz qué bonito! Primeiro um queijo brie com compota de frutos vermelhos e nozes que deixa qualquer um fora do sério, e depois com uma manteiga de azeitonas que tem tudo para ser um sucesso.

A Susana Gomes é a responsável do «No Soup for you». É uma pessoa dinâmica que nos traz sempre coisas boas e que já tivemos o prazer de conhecer. Nessa altura trouxe-nos uns cookies que estavam fantásticos. Desta vez trazemos aqui para vos mostrar duas receitas dela. A primeira são uns scones de batata doce e tomilho que nos deixam a salivar e abrem caminho para o que vem a seguir: um chili de frango com couscous e funcho que vem para aquecer este inverno.

Do blog «Not without Salt» trazemos estes fantásticos ovos escalfados em molho de tomate.

Do blog «Dinner Love Story» trazemos uma Carbonara digna de um grande restaurante.

Para terminar, passamos aos cocktails que isto não é só comer. Estes vêm do «The Kitchn» que fez um agrupamento de cocktails de vários blogs.

Estes são alguns dos blogs que gostamos de seguir, e será de esperar que voltem a surgir por aqui. Se conhecerem mais gente boa para seguirmos, avisem!

Susana GomesFebruary 17, 2014 – 09:11

Hiiii, olha eu! Adorei ver cá o No Soup, no reino do Tudo Qué Bonito! E que boa companhia me arranjaram, fiquei com fome, eheheh :)

petiscos e miminhosFebruary 17, 2014 – 09:39

Até estou um bocadinho corada :))

[email protected]February 17, 2014 – 10:48

Nós é que agradecemos a vossa companhia por aqui. O mérito deve ser dado a quem o merece, e vocês merecem. :)

Ondina MariaFebruary 17, 2014 – 10:50

Só vos descobri agora (graças à Ana Novais do Pestiscos&Miminhos). Devo mesmo andar a dormir :p

Tudo qué Bonito!February 17, 2014 – 11:21

Estamos sempre a descobrir coisas novas Ondina! Só de vir aqui já fez com que tivéssemos descoberto o «Coentros & Rabanetes». Já valeu a pena!

Boa Pinga: Quinta do Monte D’Oiro LYBRA

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Este vinho ficámos a conhecer através do curso do FeedMe. É uma das muitas parcerias que a FeedMe tem, e ainda bem porque foi uma excelente descoberta. Tanto provámos o tinto como o branco. Hoje só falamos do tinto. Neste caso o LYBRA, mono-casta Syrah. O branco ficará para outras núpcias.

Este é mesmo um vinho excepcional. Não é barato, mas vale cada cêntimo. Será sempre um vinho para cima dos 8€.

Este vinho é produzido na Quinta do Monte D’Oiro, pelo produtor José Bento dos Santos e é mais um vinho da Região de Lisboa. Cada vez encontro mais vinhos da região de Lisboa que adoro. Agora, das duas uma: ou eu estava muito limitado em termos de regiões, ou eles deram um salto tremendo de qualidade nos últimos anos. Eu aposto na primeira.:)

É um vinho ligado aos frutos vermelhos, de sabor suave e agradável. Será sempre um vinho consensual, recomendado para pratos não demasiado fortes em termos de sabor para não esmagar a subtileza deste tinto.

Este está mais do que recomendado.

Olha a sopa, sopinha!

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Estamos na altura das sopas. O frio anda por aí e a chuva não pára de cair. Este tempos pedem sopas e casa, mas como não vos podemos dar casa, damos-vos sopas. Como estivemos um pouco afastados por motivos pessoais, falhámos na promessa de vos trazer pelo menos uma receita ou ideia por semana. Não foi que não tivéssemos cozinhado, mas não conseguimos trazê-las até vocês. Para compensar, trazemos 3 sopas de uma só vez: sopa de aipo, sopa de couve-flor e uma normal sopa de legumes com um pequeno extra que faz toda a diferença.

Sopa de Aipo

Vamos então ao que interessa e vamos começar pela sopa de aipo. A ideia para esta sopa surgiu quando estava a olhar para os restos da noite do Super-Bowl e a tentar decidir o que fazer com eles. Tinha sobrado imensa cenoura e aipo com que acompanhamos as nossas Buffalo Wings. Então decidi utilizar os mesmos para uma sopa. Nunca tinha provado sopa de aipo, mas fiquei fã e é super simples de fazer. Só precisamos de manteiga, aipo, cenoura, cebola, caldo de galinha, leite (opcional), natas (opcional) e coentros.

Num tacho colocamos junto com manteiga, uma cebola picada, o aipo e a cenoura picados. Podem usar batata, mas eu tinha cenoura a mais e não costumo usar batata na sopa. Deixamos a cebola alourar, e o aipo e a cebola começarem ligeiramente a cozer na manteiga. Juntar o caldo de galinha até começar a cobrir os legumes e deixar apurar. Depois de 20 minutos, basta triturar e adicionar um pouco de água ou leite se estiver muito grossa. Provem e temperem com sal e pimenta preta a gosto. Basta servir e colocar um fio de natas e alguns coentros picados, se gostarem.

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Sopa de Couve-Flor

Esta foi outra surpresa. Depois da boa experiência com o aipo, fiquei com vontade de fazer sopas com sabores que nunca tinha provado, então fui para a couve-flor. Para esta sopa precisamos apenas de: couve-flor, cebola, alho francês, alho, coentros, sal, pimenta preta, azeite e manteiga (opcional).

Aquecer o azeite com um pouco de manteiga num tacho. Enquanto aquece o tacho, cortamos a cebola e o alho francês e refogamos até alourar. Cortamos a couve-flor em pedaços mais pequenos e juntamos para saltear um pouco. Deixamos a couve-flor ganhar alguma cor e amolecer ligeiramente sem deixar queimar. Em seguida vamos juntando água até cobrir quase na totalidade os legumes e deixamos apurar. Se for reduzindo o caldo, podemos ir juntando mais água se virmos que a couve-flor ainda não está no ponto. Quando acharmos que está na altura certa, trituramos tudo. Depois de triturada provamos e servimos com coentros picados e um fio de azeite. Marcha bem com pão torrado!

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Sopa de Legumes com pastel de cenoura

Esta aprendi no curso da Feedme. Primeiro começamos com uma sopa de legumes normal. Fazemos um refogado com a cebola, o alho francês, courgettes, nabos e cenouras. Deixamos saltear ligeiramente os legumes e depois juntamos a água até cobrir os legumes. Os processos iniciais são sempre muito parecidos (pelo menos para estas 3 sopas). Depois de cozer bem os legumes, estamos prontos para triturar a sopa. Mas antes de triturar tudo, reservamos algumas cenouras cozidas. Trituramos o resto da sopa, juntando um pouco de água se estiver demasiado grossa. Provamos e temperamos com sal e pimenta a gosto e está pronta a servir. O interessante vem agora!

Pegamos na cenoura que reservamos e fazemos puré. Numa frigideira salteamos o puré com gengibre ralado e manjericão cortado muito fino. Deixamos apurar. Quando servirmos a sopa, pegamos em duas colheres e fazemos um pastel para cada prato com o puré, e juntamos uma pequena folha de manjericão. A mistura de sabores é genial e transforma qualquer sopa de legumes numa experiência culinária.

sopas-008Esperamos que gostem destas sopas. Conhecem assim mais umas experiências com sopas? De qual gostam mais? Qual a vossa sopa preferida?

Bom apetite!