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Pois é. Já passaram 3 aulas (ou módulos) desde que comecei o curso na FeedMe e não podia estar mais entusiasmado. O curso tem sido exactamente aquilo que esperava: aprender as técnicas e pôr a cabeça a pensar. Olhar para uma receita e a não aceitar tudo o que ali está, mas a olhar sempre de forma a melhorar o que se está a ler. E era isso que queria. Ter as bases para tentar sempre fazer diferente e levar a minha cozinha para outro patamar.
Têm sido sábados preenchidos, com muita informação e muita coisa nova. Já concluímos 3 módulos. Os caldos (fundos de carne e peixe, claros ou escuros) estão a ser a base de praticamente tudo o que temos feito e foram para mim, até agora, uma das grandes inovações. O pensar que não existem águas sujas na cozinha, que tudo pode ser aproveitado, põe-nos a pensar no que podemos fazer. Nas entradas aprendemos a cozedura a frio (com ácidos), aprendemos a fisionomia das aves, aprendemos a fazer emulsões, reduções e mais, que nos levaram a: vinagrete, maionese, molho de manteiga, molho acídulado e molho holandês. Falámos sobre o sal e as suas diferenças e provamos azeites. No último módulo pegámos no peixe. Qual a estrutura do peixe, como se vê se o peixe é fresco, como arranjar o peixe, como tirar filetes, como tirar a pele. Cozemos um robalo em Court-Bouillon e marcámos uma dourada. Pegámos na receita de leite creme, trocamos o leite por caldo de peixe e fizemos um excelente acompanhamento para peixe cozido. Sei lá, tanta coisa que sinto que estou a debitar.
Acredito mesmo que quem gosta de cozinhar e sente que precisa, ou que gostava de saber mais devia aproveitar este curso. É um curso que considero extremamente em conta para o conteúdo dado e para o tempo do mesmo. O responsável do curso e instrutor é o Chef Hugo Campos que é extremamente disponível, eloquente e uma pessoa onde se sente a paixão pela cozinha conseguindo transmitir a mesma para os seus “discípulos”. Tem muita cultura de cozinha e consegue contextualizar os alimentos, as técnicas, etc. o que nos ajuda a ter uma visão mais global da cozinha e das suas origens. Tem ainda uma assistente de cozinha como muitos gostariam de ter. Como já estou farto de escrever e vocês de ler, deixo-vos alguns momentos destas 3 primeiras aulas para terem uma ideia.
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É saudável? Não. Mas é bom para cacete e fica mais barato que comprar feito. Já há algum tempo que não comia frango panado e sempre gostei do frango que se comia no KFC. Como não sei como se faz o deles, faço o meu. A grande vantagem deste frango é que qualquer um de nós pode dar o seu toque pessoal sem grande esforço mudando a combinação de especiarias e sabores que colocamos tanto na marinada como no pão ralado. Sim, porque a forma como fiz tem estas duas vertentes: a marinada do frango para dar um sabor ao frango e depois existe uma mistura de sabores no pão ralado para dar outro sabor à crosta. Agora cabe-vos encontrar a combinação perfeita entre os dois.
A minha escolha foi um sabor mais ácido para o frango, e um sabor mais salgado para a crosta. Para chegar a esta combinação, fiz uma marinada com lima, alho e azeite temperado com malagueta que deixei durante três a quatro horas. Quanto mais deixarem, melhor. Idealmente ficariam de um dia para o outro. Fiz alguns golpes no frango para que o sabor penetre a carne. Para a crosta, montei as três estações por onde passa o frango: farinha com sal e pimenta preta moída na hora (usei farinha integral mas podem usar a que quiserem), ovos batidos e por último pão ralado. No pão ralado é que acrescentei o sabor que quis dar a crosta sendo que esta será a camada mais exterior do frango. Então juntei oregãos, tomilho, pimenta preta, alho em pó e parmesão ralado. Basta então passar o frango por cada uma das estações pela ordem: farinha, ovos, pão ralado.
 
Já com o óleo bem quente, vamos colocar o frango a fritar. Depois de colocado o frango no óleo, deixem-no estar imóvel durante pelo menos três minutos. Resistam à tentação de lhe estar sempre a mexer. Só depois desse tempo é que o devem virar se já tiver com aquela cor bem dourada. Assim que estiverem uniformes, retiram-se para uma travessa com papel de cozinha para absorver o excesso de gordura. Depois é só encher o prato e o bandulho. Não se esqueçam de fazer uma bela corrida no dia seguinte! Agora passamos-vos a bola. Que combinações fariam? Que mudavam? Queremos mesmo saber! E nunca é demais publicitar a louça da Oficina da Formiga que faz sempre figura por aqui.
 

Depois de um período bastante parado nas épocas festivas, estamos de volta e já afiámos as facas. Esta paragem foi boa para pensar no curto percurso deste projecto. Deu para tirar algumas conclusões e são essas que quero partilhar com vocês. Partilhar algumas das coisas que temos previstas para este ano, mesmo sem ter um plano a longo prazo muito bem definido.
A primeira decisão passa por retirar o inglês dos artigos. A verdade é que o nosso público é o Português (para já) e retirando as traduções ganhamos flexibilidade e tempo para tentar produzir mais conteúdos. E por falar em mais conteúdos, vamos tentar (com ênfase no tentar) colocar pelo menos uma receita por semana. Vá, pelo menos um vinho. Pode ser que demore um pouco mais a arrancar esta frequência, uma vez que a Inês ficou sem computador e sem fotos bonitas, não há comida bonita. Mas estamos a tentar resolver o problema o mais cedo possível.
Ainda existem algumas dúvidas sobre se havemos ou não de criar uma página no Facebook para o Tudo qué Bonito!. Tenho utilizado o meu pessoal para promover o blog, assim como o meu Instagram pessoal e até mesmo o Twitter. É verdade que pode ser confuso, mas para já tem sido mais fácil de gerir. Temos que pensar bem, quando e como vamos avançar neste tema. Têm alguma opinião?
Vamos finalmente introduzir uma nova categoria com o nome “Diz que é Bonito!”. O objectivo desta categoria será mostrarmos aqui aquilo que outros fazem nos seus blogs e que nos inspiram a ser melhores. Queremos partilhar os vinhos que recomendam, as receitas que fazem, os sítios que visitam, e o que mais houver que seja bonito. Afinal, anda aí muita gente boa a fazer coisas bonitas.
Outro dos momentos altos está para muito breve. Vou finalmente fazer um curso de cozinha, que era uma coisa que já andava há imenso tempo para fazer. O curso vai ser tirado no Atelier de cozinha FeedMe e, para juntar à festa, vamos ter acompanhamento fotográfico feito pela Inês (Obrigado FeedMe!) por isso vocês vão poder acompanhar o que se vai passando no curso por aqui. É um curso que aborda as bases, desde a higiene na cozinha, ao escolher e cortar o peixe, ou a carne, e ainda as sobremesas. Parece-me bastante completo e foi uma grande, grande prenda que recebi este Natal. Este “projecto” do curso vai durar 5 sábados, 2 horas por dia. Vai fazer atrasar outro projecto secreto que temos pensado, mas não faz mal porque depois do curso só poderá correr melhor. Vão é ter que esperar, porque não podemos revelar tudo no primeiro artigo do ano!
Nos próximos tempos haveremos de vos trazer algumas receitas que já estão planeadas como os Sliders do Galvão, Bonito Fried Chicken, Chicken Tikka Masala, Caril de lulas com manga, Lombinhos com redução de romã com ginjinha Mirense, e muito mais. Teremos também um vídeo “promocional” para vos mostrar, mas este está dependente do computador novo! Além destas coisas boas, vamos planear a nossa primeira visita a uma adega e vinha: recebemos um convite dos nossos amigos da Tiago Cabaço Wines para visitar a sua Adega e é o que vamos fazer. Só estamos a tentar descobrir a melhor altura.
Por agora, ficam só com os desejos de um bom ano. Que seja um grande ano para vocês e para o Tudo qué Bonito!
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Não podíamos deixar passar o Natal sem vos deixar aqui outra receita. Afinal esta é uma altura boa para cozinhar e comer. Ainda por cima esta é super fácil e simples. Hoje trazemos pão de Guinness e queijo azul. Tudo porque um dia destes queriamos experimentar fazer pão em casa mas não queríamos nada muito tradicional. Por isso, e porque cá em casa estamos sempre a inventar, pegámos em farinha para pão, fermento de padeiro, numa lata de cerveja preta Guinness e num bom pedaço de queijo azul. Basta misturar tudo e meter numa forma com papel vegetal ou com um pouco de óleo para não agarrar.
Esta ainda por cima é daquelas receitas onde podemos pôr o que nos apetece. Não querem queijo? Ponham enchidos. Ponham fruta. Ponham o que vos apetecer. Cá em casa gostamos de cerveja e de queijo azul então a escolha era óbvia. Ficou bom, foi aprovado pelos amigos. E mesmo com estes sabores fortes, apetecia pegar numa fatia e barrar com manteiga ou doce. Tudo o que faça mal, é sempre mais apetecível. E estamos na altura certa para isso.
Feliz Natal a todos e, se não falarmos mais, boas entradas.
We couldn’t go trough Christmas without leaving you guys with another recipe. After all, this is an excellent time to cook and eat. Even more, this is an extremely simple and easy recipe. Today we bring you Guinness and Blue cheese bread. All because one of this days we wanted to make bread at home but nothing too traditional. Because of that and because here at home we are always making stuff up, we took our bread flour, our baking powder, a can of Guinness beer and a good chunk of blue cheese. Just mix everything together and place it a pan to go to the oven.
This is one of those recipes where we can do whatever we want. Don’t want cheese? Put some sausages in it. Put some fruit. Put whatever you want. In our house we love beer and blue cheese, so that ‘s what we used. It was good, approved by our friends. And even with the strong flavors, all we wanted to do was to cut a piece and put some butter or jam in it. Everything that’s bad, it’s what we look for the most. And it’s time for that.
Merry Christmas to all and, if we don’t talk before, good year to everyone.

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Hoje não trazemos nem comida, nem bebida. Fazemos uma pausa e trazemos uma coisa tão gira como o resto. Uma ideia para receber pessoas. Nós temos tentado criar maneiras novas de surpreender os nossos convidados, criando atmosferas novas. Esta é uma delas. Felizmente temos uma mesa que permite isso, mas também foi feita por nós assim, exactamente para ser versátil.
Não há muito que possa dizer que as fotos não mostrem. Deste jantar só vêm mesmo a ementa, porque depois começou a bola cá em casa e já ninguém se lembrou de tirar fotografias. Foi assim que recebemos os nossos amigos para o derby da taça de Portugal.
Espero que gostem.
Today we won’t bring you either food or drinks. We take a little pause and bring you one thing that is as beautiful as the rest. An idea to entertain people. We have been trying to create new ways to surprise our guests, creating new atmospheres. This is one of them. Fortunately we have a table that allows it, but it was made by us, exactly for the purpose of being versatile.
There is not much more to say that the photos don’t show. From this dinner you’ll only get the menu, because after this the soccer match started and no one remembered to take pictures. This was the way we received our friends for the derby in the Portuguese Cup match.
Hope you enjoy.
    
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Eita coisa boa!! Doido para passar um fim de semana com vocês!!!
Adorei as fotos!
A “descoberta” dos caldos é mesmo uma revolução de sabor, não é?
Grandes petiscos!
É mesmo Susana. Parece que se abre outro mundo na cozinha.
De facto muito bom já lá vão 2 módulos e está a ser muito bom e esse molho da codorniz ………………………
É verdade Paulo! É mesmo qualquer coisa.
Ainda bem que está a gostar. Espero que seja uma experiência tão boa para si como foi para nós.