Petiscos e experiências para o Mundial
Ainda não estamos fartos do Mundial, pois não? Como sempre, Portugal teve de nos fazer sofrer durante esta fase de grupos. Não é que seja sentimento novo por estas bandas já que Portugal sempre nos fez sentir isso, mas da última vez até ganhámos, por isso, pode ser que tenhamos ganho o gosto. E, por falar em gosto, é sempre bom acompanhar o Mundial com petiscos para o apurar. Optámos por quatro petiscos para o próximo jogo contra o Uruguai: bife do lombo com alecrim e casca de batata frita, berbigão à bulhão pato, pica-pau de atum e uns ovos rotos de codorniz com crocante de presunto. Tudo coisas boas para acompanhar a bola e partilhar com os amigos.
Olhó petisco do Mundial!
O berbigão à bulhão pato fizemos da forma normal. Bom, o que é a forma tradicional? Há quem use manteiga, quem use vinho, quem use os dois. No resto devemos estar todos mais ou menos de acordo: sal, piri-piri, coentros, sumo de limão, alho e azeite. No bife também não se pode dizer que inventámos demais. Um bom bife do lombo mal passado com cascas de batata fritas. As cascas de batata frita também já não são nada fora do normal nos dias de hoje.
Tudo igualzinho??
Mais ou menos. No pica-pau de atum já inventámos um pouquito. Mesmo assim não se pode dizer que já não se encontram por aí bons pica-paus de atum. Parece que em Portugal percebemos, finalmente, que o atum não se deve comer bem passado. Vá, em quase todo o lado! Por isso, com este tenham cuidado. Não passem demasiado. E acreditem que é fácil. No outro dia distraí-me um minuto e puff, lá se foi o atum. Aqui cortámos em cubos, salteámos levemente, terminámos com uma ligeira redução de molho de soja (atenção ao sal no atum que a soja vai bater no salgado!), terminado com sementes de girassol e cebolinho.
E mais?
Bom, para finalizar uma espécie de ovos rotos. Quisemos (eu, não necessariamente com o apoio da fã maior dos ovos rotos cá em casa ? ) testar uma coisa nova. Juntei batata aos cubos pequenos frita, com crocante de presunto e ovos de codorniz. Bom, os sabores estão lá, mas se voltasse atrás, a verdade é que mudava uma coisa. Foi uma ideia “fofa”, até porque pode ficar bonito com (mais) cuidado na apresentação, mas a verdade é que não resulta como devia porque o ovo de codorniz não tem muita gema. E isso é essencial para uns bons ovos rotos!
E a bola?
Também na seleção temos feitos experiências, umas com mais sucesso do que outras. Na verdade, o resultado espera-se que seja o mesmo: testamos, acertamos e erramos mas aprendemos sempre e no fim temos sucesso. É o que o nosso staff deseja cá por casa: petiscos cada vez melhores para acompanhar Portugal até à final e depois, quando a taça vier para casa, pensamos no jantar. Bom mundial e viva Portugal!
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