AMESA está-se bem
De facto, AMESA está-se bem. É um trocadilho fácil, mas que faz todo o sentido. Entrámos por acaso. Não era de todo aquele o nosso destino. Íamos para o brunch do Chefe Nino enquanto pesávamos quanto queríamos ir ao Chefe Nino. Por culpa minha claro. A Inês gostou bastante da experiência lá, eu mais ou menos. Então quando passámos à porta da pizzeria AMESA, encontrei ali uma forma fácil de convencer a Inês a mudar de rumo. Já a conheço bem.
Entrámos e não nos arrependemos. Do início ao fim, correu tudo bem. Só mudava ligeiramente o serviço, onde há tarefas que só um dos empregados pode fazer como nos apercebemos a pedir algo (que não me recordo agora do quê) a outra empregada. Mas eles lá terão as suas razões, e isso não afectou em nada a nossa vontade de voltar e o ar de satisfação com que de lá saímos. Passamos logo uma vergonha, quando à entrada pedimos as ementas para tomar a decisão de ficar e nos deram dois livros (livros a sério) para as mãos. Abrimos e eram livros normais. Pensámos genuinamente que estavam a gozar connosco, mas afinal não. A ementa estava mesmo lá.
As pizzas têm no seu nome zonas de Lisboa, e trazem ao palato sabores novos. Sabores que não associamos automaticamente a pizza, como por exemplo bacalhau refogado em alho francês. Parece-me um excelente adversário para o Casanova e a boa concorrência nunca fez mal a ninguém, até pelo contrário.
Começamos por uma Focaccia de Manjericão, com tomate fresco, mozzarella de búfala, manjericão, pesto e oregãos. Uma excelente escolha para dois tolinhos do manjericão. Nas pizzas, para mim veio uma Baixa com Mozzarella, Provolone, Catupiry, Gorgonzola e Parmesão. Muito boa. Para a Inês, uma Castelo com cogumelos frescos, rodelas de Palmito, frango desfiado e catupiry. Também aprovada.
AMESA vale pela comida, pela simpatia e pelo espaço. O espaço é especial e vale a pena.
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