Nathan’s Famous – Coney Island, Brooklyn, New York
Foi a segunda vez que fomos a Coney Island. Na nossa primeira visita a Nova Iorque, encontrámos um sítio muito diferente do que encontrámos desta vez. Naquela altura não havia calor e por isso tudo fica com um ar abandonado como se não visse viva alma há anos. Coney Island é assim mesmo, sazonal. Quando está aberto apresenta todo o seu esplendor, toda a sua vida. Quando está fechado, parece uma cidade fantasma (mais um pontão fantasma) que tresanda a nostalgia de bons velhos tempos. Sinceramente, é giro das duas formas, mas com vida é melhor. Com sol, com calor, com música pelas ruas, crianças a correr, comida tipicamente de rua, os carroceis, as montanhas russas e mais trinta por uma linha.
Que se passa em Coney Island?
Coney Island não é só o parque de diversões, é também uma zona residencial, mas não é por isso que é conhecido. O que nos levou lá foi uma montanha russa. Essa montanha russa chama-se The Cyclone (O Ciclone em Português) e foi construída em 1927 e é uma das mais antigas montanhas russas de madeira ainda em funcionamento nos Estados Unidos. Para quem gosta de montanhas russas como nós, isto era uma oportunidade que não podíamos desperdiçar. De fora, não parecia nada de especial. Parecia monótona até, mas pronto, era quase um item da “bucket list” que era preciso riscar. Lá fomos nós e deixem-me dizer-vos: foi a mais divertida montanha russa onde já andámos. Tanto que fomos duas vezes. Para quem gosta da experiência, recomendo a todos que por lá passem.
Só para comedores de cachorros quentes profissionais.
Mas Coney Island é conhecida também por mais uma coisa: competição de comer cachorros do Nathan’s. Bom, não vimos nenhuma nem muito menos participar já que não estava na altura dela, mas tínhamos que provar os cachorros do Nathan’s que patrocinam a prova e se auto-denominam os melhor cachorros do mundo. Não sei se serão os melhores, mas que são bons, são. Acredito que a experiência não fosse para todos, até porque eles gostam de meter as calorias logo no menu e isso poderia demover muita gente. Mas a nós não! Fomos duros, rijos e pedimos tudo o que havia de “errado” no menu: Cachorro com chili e queijo, batatas com queijo e bacon, cerveja e aros de cebola. Tudo o que tínhamos direito e posso dizer: não nos arrependemos de nada. Aliás, pensando bem, já marchava.
Mas pronto, agora estão longe e ficam para a próxima. Mas serão presença obrigatória.
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