Infelizmente parece um desfecho inevitável, apesar de não perdermos a esperança que reabram noutro lado. Isso poderá fazer com que os preços subam, mas não faz mal. E vai se perder a mística do espaço, mas não faz mal. Se calhar até vão perder alguma identidade, mas não faz mal. O que faz mal é sentir a tristeza das pessoas que lá trabalham quando se fala no final daquele que foi o seu trabalho de anos. O final do seu sonho. Não interessa aqui discutir porque vai acabar, de poderia ter sido diferente ou não, se havia hipótese. Interessa homenagear aquele que é um dos grandes restaurantes da cidade. Não é preciso ter grandes chefes, ou toques de requinte. Basta que seja bom e verdadeiro. E este é. Os melhores lombinhos da cidade. Foi várias vezes apelidado assim pela TimeOut. E não é mentira.
Fomos lá fazer a nossa despedida e como sempre não nos arrependemos. Havia muito mais movimento que o habitual dado que muita gente se quis despedir, mas nós esperamos. Nada como um pastelinho de bacalhau e um verde fresquinho para esperar com gosto. Depois foi sentar, pedir os lombinhos com ovo e batata, e desfrutar. Provamos o tinto e o verde. Tudo da casa. O verde ganhou.
Depois de feitas as despedidas quer dos lombinhos, quer das pessoas que ali trabalham, tivemos que rematar com uma ginjnha, porque a baixa assim o pede. Fica então a homenagem, porque não há muito mais para dizer que as fotos da Inês não digam já.
Unfortunately it looks like an unavoidable end, even if we keep our hopes up that they’ll open somewhere else. That can make their prices rise, but that’s ok. And you’ll lose the mystical feeling of the space, but that’s ok. Maybe they’ll lose their identity, but that’s ok. What’s not ok is to feel the sadness of the people who work there when you talk to them about the end of what was their work for years. The end of their dreams. It’s not our goal to discuss here the reasons why they have to close, if things could have been different or not, if they stood a chance. Our goal is to honor one of the greatest restaurants of Lisbon. You don’t need great chefs, or details of luxury. You just need to be good and true to yourself. And they are. The best pork loins of the city. TimeOut said it several times. It wasn’t a lie.
We went there to say goodbye and as always, we didn’t regret it. There was more movement than usual given the fact that a lot of people were doing their goodbyes, but we waited. Nothing like a codfish fried cookies and a cold green wine to go along. After we got a table, we asked the pork loins, with homemade fries and sunny side up egg, and we enjoyed. We tasted the red and green wine. The green wine won.
After our goodbyes to the restaurant and to the people who work there, we had to finish with a “ginjinha”, because downtown demands it. Here is our homage, since there is not much more to say that the photos of Inês don’t say already.