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Vinhos do Alentejo no CCB

Antes que passe demasiado tempo do evento, fica aqui uma pequena reportagem do evento dos Vinhos do Alentejo no CCB. Infelizmente só conseguimos ir na sexta e a correr. No sábado estava demasiado lotado para se poder tirar proveito.

Como tínhamos pouco tempo, escolhemos logo os produtores a que não queríamos faltar: Tiago Cabaço Wines, Herdade dos Grous, Herdade do Rocim, Herdade da Malhadinha Nova e Monte dos Cabaços. Infelizmente acabámos por nos perder um pouco na gastronomia molecular onde provámos um excelente sorvete de vinho tinto e não conseguimos nem o Monte dos Cabaços nem a Herdade da Malhadinha Nova.

Provámos excelentes vinhos. Vinhos que se calhar dificilmente voltaremos a beber (pelo preço apenas). Mas guardei dois destaques para partilhar aqui. Dois vinhos que me marcaram pela positiva. Um que já esperava, outro que me era completamente desconhecido.

O primeiro foi o Blog’10 do Tiago Cabaço Wines. O Tiago é um amigo nosso, e por isso somos suspeitos. Mas nunca provámos nenhum vinho dele que não tivéssemos gostado. O Blog’10 à semelhança do Blog’09 tem duas vertentes: o “tinto” e o “bivarietal”. O primeiro tem 3 castas distintas Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Syrah, enquanto que o segundo tem 2 castas: Alicante Bouschet e Syrah. O que provámos foi o segundo. E que grande vinho. Os doze meses em barricas de carvalho francês, metade novas e metade de segundo ano, fizeram aqui maravilhas.

O segundo foi o Guadalupe 2012, Branco, escolha seleccionada. Produzido pela Quinta do Quetzal é um grande vinho. Foi uma surpresa porque nunca tinha ouvido falar e não estava nos planos. Mas é mesmo para isto que servem estes eventos. Para descobrir. Principalmente para nós, pouco entendidos na matéria. Trata-se de um vinho de uma casta só, AntãoVaz. Vinho de cor citrina, aromas com notas de fruta fresca. Na boca é cheio e equilibrado, com um final fresco.

Foi um grande evento, mas pouco aproveitado. Vamos tentar aproveitar melhor o que aí vem este fim de semana no Centro de Congressos de Lisboa.

Espero ver-vos por lá.

Before it’s too late to mention the event, here’s a small coverage of the Wines of Alentejo in CCB. Unfortunately we could only be there on friday and with little time to spend. On saturday it was way too crowed to enjoy it.

Has we had little time to spend, we chose before hand the producers we didn’t wanted to miss out on: Tiago Cabaço Wines, Herdade dos Grous, Herdade do Rocim, Herdade da Malhadinha Nova and Monte dos Cabaços. Unfortunately we ended up spending a little more time than expected in the molecular gastronomy where we tasted an excellent wine sorbet and so couldn’t find time to visit the Monte dos Cabaços or the Herdade da Malhadinha Nova stands.

We tasted, has expected, great wines. Wines that we won’t be tasting again so soon (because of the price). But I saved two wines to share with you. Two wines that really wowed me. One was expected, the other not so much.

The first wine was Blog’10 from Tiago Cabaço Wines. Tiago is a friend of ours, and so we are suspects. We never tasted a wine of his that we didn’t enjoy. Blog’10 like Blog’09 has two versions: the “red” and the “bi-varietal”. The first has 3 grape varieties, Alicante Bouschet, Touriga Nacional and Syrah while the second one has 2 grape varieties: Alicante Bouschet e Syrah. The one we tried was the second. And what a great wine. The twelve months in french oak kegs, half new and half on the second year, made wonders to this wine.

The second was the Guadalupe 2012, White, Winemakers Selection. Produced by Quinta do Quetzal it’s a great wine. It was a surprise to us because we had never heard of it and it wasn’t on our plans. But that is exactly what this event are for. To explore and discover. Specially for us, beginners on the subject of wine. It’s a single grape variety wine, AntãoVaz. Wine of citrus color, scents of fresh fruit. In the mouth it’s full and balanced, with a fresh ending.

It was a great event, but poorly explored by us. We will try to explore more of the next event that is just around the corner in Centro de Congressos de Lisboa.

Hope to see you there.

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Camarões na brasa à Moçambicana

Primeiro que tudo tenho que alertar que o conteúdo deste post não é próprio para pessoas sensíveis! Principalmente se ainda não tiverem comido.

Hoje trazemos até vocês Camarões na brasa à Moçambicana. Nada como um jantar de domingo que começou às 15h e acabou pelas 22h ou 23h! Mais do que os camarões que vieram de Moçambique, hoje trazemos amigos, boa disposição, boas fotos e bom vinho (e cerveja para abrir o apetite, sempre Super-Bock!). Fazer bem os camarões dá algum trabalho. É preciso limpar bem o camarão, abrir para assar uniforme e temperar. Para isto ajuda ter uma boa equipa. E isso nós tínhamos. A Sílvia, o Nasser, o Fábio, a Inês e eu.

First of all I have to alert you about the content of this post. It’s not advisable for sensible audiences! Specially those that haven’t eaten yet.

Today we bring you Grilled Shrimps the Mozambique way. There is nothing like a sunday dinner that starts at 15h and ends at 22h or 23h! More than the shrimps that came from Mozambique, today we bring you friends, good mood, good photos and good wine (and some beer to get you started, always Super-Bock!). Preparing the shrimps involves work. You need to proper clean the shrimp, open them well so they grill evenly and season them. So it helps to have a good team. And we did. Sílvia, Nasser, Fábios, Inês and me.

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Depois de algumas cervejas, os camarões preparados e a brasa pronta a queimar, estava na hora de pôr os camarões a grelhar e preparar o molho. Para temperar os camarões antes, basta limão e sal. É mais do que suficiente porque o “bem bom” vem depois. Os camarões devem ser postos na brasa com o lado da casca para baixo inicialmente. Só depois de ganharem côr é que se deve virar, para evitar que sequem.

O molho é à Moçambicana. Não leva azeite, mas sim manteiga. Manteiga, piri-piri sacana (ou seco), sumo de limão, alho e coentros. Simples e fantástico. Depois é só usar para ir regando os camarões na brasa e deixar algum para usar na mesa.

After some beers, with the shrimps prepared and the BBQ ready to burn, it was time to put the shrimps on the grill and prepare the sauce. To season the shrimps before, all you need is lemon juice and salt. It’s more than enough because the “good stuff” comes after. The shrimps should be put on the grill with the shell side down initially. Only after they gain some color, can you turn them around, so they won’t dry.

The sauce is made like in Mozambique. They use butter, not olive oil. Butter, dried chili, lemon juice, garlic and coriander. Simple but amazing. You use this sauce to moist the shrimps on the grill and save some to use on the table.

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Para acompanhar os camarões fomos para um Dona Ermelinda Branco (não apontámos o ano) que foi uma grande escolha. Fresco, com um final doce, contrastou muito bem com os camarões.

Bom apetite!

To drink with the shrimps, we chose a white Dona Ermelinda (don’t remember the year) that was an excellent choice. Cold, with a sweet end to it, made a great contrast with the shrimps.

Enjoy!