Maio 6, 2016 1 Comentário e TQB!

Tertúlias

Tertúlias amesterdão

Ando com a música Cecília, dos Simon and Garfunkel, há 2 ou 3 dias. É impressionante a facilidade com que fico com músicas presas na cabeça por uma qualquer associação de palavras. Felizmente, vou sempre de encontro a músicas que são do meu agrado e depois oiço-as 3 a 4 vezes no Spotify (por falar nisso, um dia partilhamos por aqui as músicas que mais ouvimos enquanto o Kiko faz a sua magia nos tachos).

 

Isto de escrever “coisas”, de escrever posts mais pessoais, tem muito que se lhe diga. Não sabia bem sobre o que falar (nota-se muito?) e, enquanto pensava nisso, veio-me uma frase à cabeça. Uma frase da qual muito me orgulho e que me define na totalidade e que se enquadra tão bem aqui, no nosso humilde blog:

Gosto dos vinhos como gosto das pessoas. Com personalidade.

Genial, não é? Fiquei muito orgulhosa e aposto que não sou a 1ª pessoa a pensar nisto. Mas fica aqui, por escrito, para que não surjam dúvidas da minha (limitada) criatividade.

A verdade é que as pessoas querem-se com substância e com essência, tal como um bom vinho. Aborrece-me sobremaneira comprar um vinho e perceber que é mau, assim como me aborrece, também muito, começar a falar com uma pessoa e ser uma aflição conseguir desenvolver uma conversa decente. E hoje em dia, com tanta informação disponível, parece que a estupidificação é cada vez mais um problema (ou uma moda), o que é um contrassenso tendo em conta os tempos que vivemos. Dá para voltarmos a ter tertúlias à antiga? Beber um chá, um café, uma cerveja ou um vinho, falar sobre tudo, questionar tudo e não nos conformarmos com pouco?

Agora vou deixar isto aqui a marinar. E, para a despedida, fica outra brilhante música (com um mimo de vídeo) dos Simon & Garfunkel: The Only Living Boy in New York.